
Campo da Ataca (São Torcato) Igreja de Frades (Póvoa de Lanhoso)
3 e 4 de maio - São Mamede e a Maria da Fonte
A AMAI, em parceria com a IMNSC (Irmandade Militar de Nossa Senhora da Conceição, Sócio Institucional) organiza no fim de semana de 3 e 4 de maio, o Fim-de-semana Guimarães e Póvoa de Lanhoso - Batalha de São Mamede e Revolução da Maria da Fonte. Iremos acompanhados pelo Coronel José Américo Henriques, que nos orientará com o seu entusiasmo, durante um fim de semana, pela história e "estórias" de mais 2 grandes acontecimentos da nossa história. Para além disso, não esquecemos o famigerado bacalhau da região, claro! Será ainda um privilégio ouvir em jeito de conversa após o jantar, a Tertúlia "25 de abril na 1ª pessoa" pelo próprio Coronel Henriques.
PROGRAMA
Sábado, 3 de maio
Ponto de encontro: Campo da Ataca, São Torcato, às 10h45
1 – Visita a São Torcato (Campo da Ataca)
2 - Almoço (Guimarães)
2 – Visita ao Centro Histórico de Guimarães
3 – Jantar (Guimarães)
4 - Após o jantar, Tertúlia "25 de abril, na 1ª pessoa" pelo Coronel Américo Henriques, no hotel
Domingo, 4 de maio
1 – Póvoa Lanhoso (Revolução Mª Fonte e Igreja de Frades)
2 – Almoço (Bacalhau, na Póvoa Lanhoso)
3 – Regresso
Preço por pessoa:
em quarto duplo: associado da AMAI: 130€; não associado: 140€
Inclui:
. 1 noite com pequeno-almoço, no Hotel Fundador (Guimarães)
. 1 Almoço (Guimarães)
. Visita orientada à zona história de Guimães
. 1 Jantar (Guimarães)
. Participação na Tertúlia
. Visita orientada Póvoa de Lanhoso
. 1 Almoço (Póvoa de Lanhoso)
Inscrições:
Inscrições até dia 24 de abril para geral@amaieurope.org ou cristina.gbasto@gmail.com. O número é limitado, pelo que será considerada a ordem de inscrição. A inscrição será considerada após o seu pagamento (NIB 0010 0000 48700140001 15 - BPI)

DOCUMENTAÇÃO:
A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre Dom Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa e do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficaria agora nas mãos do infante e seus partidários, desagradando o bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim das ambições de ser senhora de Portugal. Existem rumores não confirmados que ela tenha sido aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que D. Teresa pregou ao seu filho D. Afonso Henriques.
Maria da Fonte, ou Revolução do Minho, é o nome dado a uma revolta popular ocorrida na primavera de 1846 contra o governo cartistapresidido por António Bernardo da Costa Cabral.
A revolta resultou das tensões sociais remanescentes das guerras liberais, exacerbadas pelo grande descontentamento popular gerado pelas novas leis que se lhe seguiram de recrutamento militar, por alterações fiscais e pela proibição de realizar enterros dentro de igrejas.
Iniciou-se na zona de Póvoa de Lanhoso (Minho) por uma sublevação popular que se foi progressivamente estendendo a todo o norte de Portugal. A instigadora dos motins iniciais terá sido uma mulher do povo chamada Maria, natural da freguesia de Fontarcada
, que por isso ficaria conhecida pela alcunha de Maria da Fonte. Como a fase inicial do movimento insurreccional teve uma forte componente feminina, acabou por ser esse o nome dado à revolta.


















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